Mude o ritmo
Um motorista está parado no trânsito, um motociclista tenta passar pelo
corredor entre os carros e atinge seu retrovisor. É o suficiente para dar
início a uma acalorada discussão. A cena é comum, repete-se diariamente e,
talvez, já tenha até acontecido com você. Aconteceu em uma manhã de 2013 com
uma belo-horizontina de 38 anos, enquanto dirigia com os filhos até o shopping. A diferença nessa história é
que ela era cardíaca e a discussão com o motociclista que danificou seu carro a
levou a um infarto fulminante (aos que podem estar se perguntando, sim, a
história é real e foi noticiada pela imprensa).
Seria esse, então, o valor de uma vida? Um retrovisor? Quando reagimos de
forma exacerbada em relação a um problema ou contratempo menor, não nos damos
conta de que as consequências podem vir na mesma medida.
Na matéria da capa desta edição, a psicóloga Pakisa Araújo aborda como as
pessoas, em geral, perderam a noção entre o que é um fato muito grave, um
incidente sério ou uma chatice dessas do dia a dia. Por que parece que,
atualmente, esbravejar e xingar tudo e todos é a primeira resposta para
qualquer problema?
Com a aceleração constante do mundo moderno, somos bombardeados o tempo
inteiro com informações, cobranças, prazos, etc. Tudo isso, sem dúvida, causa
um efeito direto no nosso sistema nervoso, nos deixando mais tensos e “em
posição de ataque”.
Mas se não podemos desacelerar o mundo, pelo menos podemos tentar levar a
nossa vida em um ritmo menos alucinante. É aquele velho clichê do “se quiser
mudar o mundo, comece por você”. Pare, respire, olhe à sua volta, admire a
beleza do dia, sinta o prazer de estar na companhia de pessoas que você estima.
Contemple.
JORNAL Notícia Urgente – Órgão Informativo da Assemp. Editorial. Edição
243, outubro 2014.
Questão 1 – Uma história real,
noticiada pela imprensa, foi o ponto de partida para a escrita do texto “Mude o
ritmo”. Qual fato, presente nessa
história, que motivou o texto?
a) um
motociclista tenta uma ultrapassagem em um trânsito parado.
b) um motociclista
atinge o retrovisor do carro de uma mulher.
c) uma acalorada
discussão entre uma mulher e um motociclista.
d) uma mulher é
vítima de um infarto fulminante após discussão com um motociclista.
Questão 2 – “Quando reagimos de forma
exacerbada em relação a um problema ou contratempo menor [...]”. O que
significa reagir de forma exacerbada?
a) Significa
reagir de forma contida.
b) Significa
reagir de forma exagerada.
c) Significa
reagir de forma imprudente.
d) Significa
reagir de forma inesperada.
Questão 3 – Pode-se deduzir que o autor do texto acima considera o
fato envolvendo a mulher e o motociclista:
a) muito grave.
b) um incidente
sério.
c) uma chatice do
dia a dia.
d) de difícil
solução.
Questão 4 – “Tudo isso, sem dúvida,
causa um efeito direto no nosso sistema nervoso [...]”. A que o texto se
refere?
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Questão 5 – Observe atentamente as
frases. Em seguida, assinale aquela em que o “porquê” foi empregado
corretamente:
a) Não sei porque
xingar tudo e todos é a primeira resposta para qualquer problema.
b) Não sei por
que xingar tudo e todos é a primeira resposta para qualquer problema.
c) Não sei porquê
xingar tudo e todos é a primeira resposta para qualquer problema.
d) Não sei por
quê xingar tudo e todos é a primeira resposta para qualquer problema.
Questão 6 – No último parágrafo do
texto, as aspas indicam:
a) uma fala
popular.
b) uma fala de
quem escreveu o texto.
c) uma fala do
motociclista envolvido com o fato.
d) uma fala da
psicóloga Pakisa Araújo.
Questão 7 – Ao final do texto, o autor
busca:
a) dar uma ordem
ao leitor.
b) informar o
leitor.
c) entreter o
leitor.
d) aconselhar o
leitor.
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