PROPOSTA
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e
com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema “ Quem eu sou ou pretendo ser”,
explanando sobre a busca de identidade e referenciais dos jovens e
adolescentes. Apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.O seu texto deverá ter no mínimo 15
linhas e no máximo 25 linhas.
Texto I:
Trem Bala
Ana Vilela
Não
é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós
É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o Teu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós
É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o Teu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Texto II:
Somos
quem podemos ser
Um dia me
disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida
imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez, nós
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez, nós
Somos
quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Sonhos que podemos ter
Um dia me
disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem esta prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem esta prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
A vida
imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez, nós
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez, nós
Somos
quem podemos ser
Texto III:
Baleia Azul: o jogo que tem
levado adolescentes ao suicídio
O perigoso jogo chamado Baleia
Azul
O jogo
“Blue Whale”, muito conhecido como o jogo suicida, tem causado polêmica nos
últimos dias. Tudo se deu depois que a Polícia da Europa descobriu ligações
entre os casos de suicídio de
adolescentes e o tal jogo. O Blue Whale, que traduzido significa Baleia Azul é
um termo tão inocente mas de consequências trágicas; um jogo viral que tem por
detrás um mentor que manipula e dá ordens a serem cumpridas pelos jogadores. Só
é possível jogar se receber convite.
Sem
entrar nos por menores porque aqui não é o objetivo, quero mais uma vez alertar
para o problema que está por detrás do jogo: a vulnerabilidade do mundo
adolescente.
Se
olharmos os perfis de quem entra neste caminho encontraremos pessoas
humanas desejosas de serem olhadas, ouvidas e percebidas. O simples fato de
receber um convite para entrar no “tão seletivo” jogo sacia de forma ou outra
este vazio.
O público
mais vulnerável é o adolescente, aquele mesmo que há alguns meses praticava o
Jogo do desmaio. Vulnerabilidade latente nesta fase e que pode ser percebida na
limitação do sono, busca por aventuras (algumas de risco), tédio
(característico de uma mudança no sistema de recompensa), necessidade de firmar
a identidade.
A
limitação e a má qualidade do sono podem ser percebidas nas poucas horas
dormidas. Horas a fio em jogos online, ou filmes podem gerar um desgaste
emocional e até mesmo um processo psicótico (fuga da realidade) e
despersonalização. Nesta hora a fragilidade psíquica instaurada pode ser
oportuna para entrar neste perigoso e trágico caminho como o jogo da Baleia
Azul.
A busca
por aventuras é marca na vida dos adolescentes, é sinal de uma ruptura com o
mundo infantil e tentativa de se colocarem no mundo adulto. Infelizmente muitos
vivem tal marca de maneira desorientada e até mesmo de risco. Receber um convite
personalizado para cumprir várias metas é tocar em cheio na busca por aventura,
sem capacidade reflexiva para perceber os riscos em que se encontram, podendo
trilhar um caminho sem volta.
(Disponível
em http://formacao.cancaonova.com/atualidade/sociedade/baleia-azul-o-jogo-que-tem-levado-adolescentes-ao-suicidio/)
Ótima aprendizagem!
Professora Elisângela
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